Na última sexta-feira, a plataforma X, anteriormente conhecida como Twitter e ligada ao bilionário Elon Musk, emitiu um comunicado impactante. O texto elogiou as ações do governo Donald Trump em relação ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF) do Brasil. A nota afirmava: “O X aplaude a resposta firme do governo Trump ao que consideramos excessos da Suprema Corte brasileira, que resultaram na sanção de Moraes sob a Lei Magnitsky Global e na revogação de seu visto. Essas ações estabelecem um importante precedente para uma dissuasão mais abrangente.”
Com o título “Aliados na luta pela liberdade de expressão: o governo dos EUA resiste aos excessos do governo global”, a postagem criticou o que vê como abusos perpetrados por Moraes. Além disso, a mensagem fez referência a reguladores da União Europeia, Austrália, Índia e Reino Unido, que impuseram regras de controle às grandes tecnologias.
O X argumentou que o magistrado liderou uma “campanha de censura”, ressaltando a proibição, em 2024, da plataforma por não atender a ordens secretas para desativar a conta de políticos e jornalistas que criticaram Moraes e seus aliados. A plataforma também se manifestou contra a decisão recente do STF sobre o artigo 19 do Marco Civil da Internet, considerado inconstitucional, que poderia trazer implicações sérias para a liberdade de expressão online.
Diante desse cenário, a empresa destacou a preocupação com a eliminação de salvaguardas essenciais para a liberdade de expressão na internet, advertindo que tais decisões podem ter um efeito dominó sobre as vozes que considerados cruciais no debate democrático.
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