Em meio a um cenário de intensa rivalidade tecnológica, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que a Nvidia não poderá vender seu chip de inteligência artificial mais avançado, o Blackwell, à China, pelo menos por enquanto. Apesar de a empresa ter obtido recentemente uma licença para exportar seu chip H20, Trump enfatizou que não fez um acordo para a liberação do Blackwell, potencialmente o mais poderoso do mundo, sugerindo que os EUA poderiam reter até 50% da receita gerada nessas vendas.
Trump não se mostrou otimista em relação à licença obtida pela Nvidia, considerando os chips vendidos à China como “obsoletos”. Segundo ele, a Huawei já possui versões semelhantes que atendem as necessidades do mercado, fazendo com que a venda do H20 pareça uma estratégia limitada. “Estão basicamente oferecendo um chip antigo”, avaliou o ex-presidente, ressaltando que a verdadeira inovação, o Blackwell, ainda não tem competidores à altura.
A dinâmica entre a Nvidia e o governo dos EUA se torna ainda mais interessante com o recente acordo, onde o CEO Jensen Huang concordou em dividir 15% das vendas do H20 na China com o governo. Isso marca uma mudança significativa, transformando o governo federal em um parceiro estratégico para empresas de tecnologia americanas operando no vasto mercado chinês. Contudo, a dúvida permanece: quando e como o Blackwell poderá encontrar seu caminho para a China?
Ao destacar as complexidades desse relacionamento, Trump deixou claro que a venda de um chip que considera inimitável em cinco anos ainda é uma possibilidade no horizonte. Essa situação ilustra o panorama atual da concorrência tecnológica, onde inovações e regulamentações andam lado a lado, moldando o futuro da indústria.
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