Em um momento de intensa pressão política, Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo, adotou uma estratégia para afastar especulações sobre uma possível candidatura à presidência nas eleições de 2026. Ele cancelou compromissos fora do estado e designou o vice-governador, Felício Ramuth, para representá-lo em eventos de governadores. O primeiro compromisso de Ramuth será em Belém, onde participará de uma reunião sobre a COP-30.
As movimentações políticas são significativas: o Consórcio de Integração Sul e Sudeste, que reúne figuras proeminentes da centro-direita, está agendado para ocorrer em Curitiba, e Tarcísio participou ativamente das edições anteriores. Um de seus auxiliares enfatizou que: “se ele faz agenda fora de São Paulo, o pessoal já associa com campanha presidencial e ele quer evitar isso.”
O cenário político se agravou, especialmente após seu nome aparecer como “presidenciável inequívoco” em um evento em Lisboa. A situação se complicou quando o ex-presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou tarifas sobre produtos brasileiros, o que afetou diretamente o estado, impactando tanto a indústria quanto o agronegócio. Os investidores começaram a questionar a capacidade de Tarcísio de equilibrar os interesses locais com a pressão política dos Bolsonaro.
Além disso, rumores surgiram no mercado financeiro, sugerindo que Jair Bolsonaro poderia não apoiar Tarcísio para a presidência em favor de outra candidatura da família. Mesmo assim, as pressões para que Tarcísio concorra continuam a aumentar, com líderes do Centrão como Ciro Nogueira afirmando que uma candidatura dele poderia desgastar Luiz Inácio Lula da Silva.
A situação é delicada e a estratégia de Tarcísio de manter um baixo perfil fora de São Paulo reflete sua intenção de focar nas questões estaduais, em vez de permitir que sua imagem escreva um roteiro pré-eleitoral. E você, o que pensa sobre as movimentações de Tarcísio? Deixe sua opinião nos comentários!
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