Na terça-feira, Israel declarou que “não há sinais de desnutrição generalizada” na Faixa de Gaza, contrariando alertas da ONU sobre um potencial agravamento da fome na região. O Cogat, uma entidade vinculada ao Ministério da Defesa israelense, realizou uma análise rigorosa dos dados divulgados pelo Hamas, que relatou que 227 pessoas, incluindo 103 crianças, morreram de fome desde o início da guerra. Em contrapartida, a Organização Mundial da Saúde reportou 148 mortes por desnutrição em Gaza desde janeiro deste ano.
O Cogat enfatizou “uma diferença significativa” entre os números apresentados pelo Hamas e os dados documentados de forma mais precisa, questionando a credibilidade das informações. A análise realizada indica que muitas das mortes estavam ligadas a condições médicas preexistentes e não refletiam necessariamente uma crise nutricional. Israel acusou o Hamas de usar imagens de sofrimento humano para explorar a situação em Gaza.
Em resposta, o governo do Hamas emitiu um comunicado afirmando que os dados israelenses são uma “tentativa desesperada” de encobrir o que descreve como “fome extrema sistemática” enfrentada pela população. Enquanto isso, relatos de jornais, como a AFP, mostram a agitação em pontos de distribuição de alimentos, onde milhares de palestinos buscam ajuda. Jean-Guy Vateaux, da Médicos Sem Fronteiras, destacou a realidade da crescente desnutrição, que já atingiu toda a população.
A situação em Gaza continua a ser um tema extremamente controverso e sensível, com opiniões divergentes sobre a realidade no terreno. O que você pensa sobre essa declaração? Deixe sua opinião nos comentários!
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