Na Indonésia, a crescente onda de intolerância religiosa tem causado alarmes entre líderes de diferentes confissões. Em uma declaração unificada, a Conferência Episcopal Católica, junto a representantes de comunidades protestantes, budistas e confucionistas, fez um apelo urgente ao governo. Eles exigem ações decisivas para combater a violência e os ataques direcionados a cristãos, que ameaça a liberdade religiosa consagrada na constituição do país.
“Ninguém deve permanecer impune diante de atos de anarquia que visem os locais de culto,” afirmaram. Esse chamado à ação surge em um contexto de incidentes perturbadores, como o caso na vila de Kapur, onde a construção de uma igreja foi bloqueada por opositores muçulmanos, criando um clima de tensão e exclusão.
Apesar do compromisso do vice-governador de Kalimantan Ocidental em tornar sua região um exemplo de tolerância, a oposição persistente aos direitos religiosos é evidente. Em Kalimantan Oriental, uma congregação que atentou a todas as exigências legais também enfrentou resistência semelhante. Incidentes como esses evidenciam uma crescente hostilidade, conforme destacado pelos líderes religiosos.
Recentemente, o caso trágico de Khristopel Butarbutar, um menino cristão de apenas 8 anos que morreu após sofrer agressões por parte de colegas, intensificou as preocupações com a segurança das minorias religiosas. A indignação gerada pelo ocorrido reforçou as exigências por proteção legal e segurança em ambientes escolares.
Com a Constituição indonésia já assegurando a liberdade religiosa, os líderes religiosos exigem que essa promessa se transforme em medidas concretas, garantindo não somente a proteção das congregações já existentes, mas também o direito de criar novos espaços de culto sem medo de represálias. “Cada agressão, proibição ou interrupção da oração é uma ferida na luta por uma coexistência pacífica,” concluem. Essas chamadas por um ambiente de respeito e dignidade são cruciais para o futuro da harmonia religiosa na Indonésia.
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