Henrique Carballal, presidente da Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), anunciou o término das negociações com empreendedores dos Estados Unidos, em resposta ao aumento de tarifas de 50% imposto por Donald Trump. Essa decisão reflete a urgência com que a Bahia precisa reavaliar suas estratégias diante das novas dinâmicas de mercado.
Carballal ressaltou que a continuidade dos diálogos com empresários internacionais é uma prioridade. Em setembro, há planos para conversas com representantes da França e da Itália, além de um diálogo promissor com investidores australianos em outubro. “Estamos abertos ao mundo, pois a Bahia possui uma diversidade mineral que se destaca na transição energética”, afirmou.
Ele enfatizou o potencial da Bahia em suprir a demanda global por minerais essenciais, aproveitando eventos como o Bahia Export para demonstrar a necessidade de infraestrutura no setor. A resistência frente à pressão dos EUA é uma postura clara de Carballal, que descreve a estratégia americana como uma tentativa de domínio colonial sobre os recursos brasileiros.
“Devemos entender essa situação e responder com inovação e desenvolvimento. Estamos lançando um hub de mineração em outubro, focado em atrair tecnologia e expertise para a Bahia”, completou. Assim, a CBPM busca não apenas preservar sua autonomia, mas também consolidar a Bahia como um líder na indústria mineral energética.
O cenário é desafiador, mas Carballal vê oportunidades no caminho. E você, como vê o futuro da mineração brasileira no âmbito internacional? Compartilhe sua opinião nos comentários!
Comentários Facebook