A Embraer, uma das principais fabricantes de aviões do Brasil, está se manifestando contra o aumento tarifário imposto pelos Estados Unidos. Em uma carta ao governo americano, a empresa argumenta que a elevação das tarifas em mais de 40% não apenas prejudica o Brasil, mas também compromete os interesses econômicos dos EUA. Embora a Embraer não seja diretamente afetada por essas taxas, sua destacada presença no mercado de voos regionais americanos a leva a se posicionar de maneira firme.
O presidente da Embraer, Francisco Gomes Neto, reforçou a relevância do comércio bilateral entre os dois países, destacando que essa interação é vantajosa para ambos. Com uma subsidiária na Flórida desde 1979 e um acordo comercial ativo até 2030, a fabricante vê no fortalecimento dessa colaboração uma necessidade vital para o setor da aviação. Gomes Neto expressa sua esperança de que suas considerações sejam levadas em conta pelo escritório do representante de comércio dos EUA, à medida que a investigação sobre as práticas comerciais brasileiras é conduzida.
A carta da empresa é uma resposta a uma investigação iniciada pelo governo Trump, acusando o Brasil de práticas comerciais ilegais. Com repercussões em potencial para as relações comerciais entre nações, a Embraer permanece atenta a cada passo deste processo. Sua intenção é reafirmar a importância de um comércio justo e mútuo, essencial para o crescimento de ambos os mercados.
E você, o que pensa sobre essa situação? Deixe seu comentário e compartilhe suas impressões sobre as tarifas e seu impacto nas relações entre Brasil e Estados Unidos.
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