PF: mensagens com advogado de Trump mostram subordinação de Bolsonaro

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Recentemente, a Polícia Federal (PF) apresentou um relatório que revela conversas entre o ex-presidente Jair Bolsonaro e Martin de Luca, advogado das empresas Rumble e Trump Media & Technology. As mensagens mostram que Bolsonaro se relacionava, de maneira frequente, com a estratégia de Donald Trump em relação ao Brasil, sugerindo uma subordinação às intenções de um grupo estrangeiro para obter apoio em questões pessoais.

A PF destacou um caso em que o ex-presidente solicitou ajuda de Luca para redigir um texto nas redes sociais. Essa nota deveria expressar gratidão a Trump após o anúncio de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, além de enfatizar que a “liberdade prevalece sobre questões econômicas”.

As mensagens trocadas também incluem links para declarações publicas que atacam o judiciário brasileiro e o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Em um momento específico, Bolsonaro mencionou que poderia entrar em contato “quando desejasse”, e eles chegaram a falar por mais de oito minutos em 15 de julho.

O relatório enfatiza que essas interações demonstram uma tentativa de Bolsonaro de escapar do julgamento relacionado à tentativa de golpe de Estado ocorrido em 2022. A PF declara que o ex-presidente trabalhou em congruência com os interesses de um grupo estrangeiro, visando coagir membros da Suprema Corte e obstruir o funcionamento do Judiciário Brasileiro.

“Foi identificado que Jair Bolsonaro atuou de forma subordinada às intenções de um grupo estrangeiro, buscando apoio para a implementação de ações criminosas com o intuito de coagir a Suprema Corte, visando impedir o avanço das investigações sobre sua tentativa de golpe de Estado”, aponta a Polícia Federal.

Novo indiciamento é anunciado

Nesta quarta-feira, Jair Bolsonaro e seu filho, o deputado federal Eduardo Bolsonaro, foram indiciados pela PF por suposta coação no contexto da tentativa de golpe e da abolição do Estado democrático de Direito. Segundo a Polícia Federal, ambos estariam colaborando com o governo dos EUA para buscar retaliações contra autoridades brasileiras, tentando influenciar o julgamento referente ao ex-presidente.

Bolsonaro é apontado como líder de uma organização criminosa que, em 2022, tentou implementar um golpe de Estado no Brasil. Qual sua opinião sobre essa situação? Deixe seu comentário!

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