Cão “trabalha” em funerária, acompanha velórios e consola famílias

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Na cidade de Riobamba, no Equador, um cãozinho de rua conquistou a todos ao assumir um papel comovente e surpreendente: acompanhar velórios e ajudar na organização dos cortejos fúnebres. Batizado de Bigodes, ele aparece todos os dias na Funerária Gonzalo Mendoza, participando das missas e observando atentamente os sepultamentos.

O que mais impressiona é sua atuação durante os cortejos. Bigodes observa o trânsito, posiciona-se nas esquinas e garante que os carros parem, permitindo que os familiares atravessem com segurança enquanto carregam o caixão. Essa atuação gera um respeito incomum, conforme relatam os funcionários da funerária. Um deles comentou que Bigodes parece entender o significado de cada despedida.

Bigodes parando o trânsito para o cortejo passar
Bigodes parando o trânsito para o cortejo passar

A presença de Bigodes e o cuidado que ele demonstra durante as cerimônias fizeram sua história viralizar nas redes sociais. O primeiro vídeo, publicado em 3 de agosto, teve mais de 11 milhões de visualizações. Muitos internautas se emocionaram com o gesto do cachorro, elogiando sua coragem e empatia. Contudo, alguns expressaram preocupação com os riscos que ele corre ao se movimentar entre os carros.

Diante do carinho dos moradores, a funerária tentou adotar Bigodes oficialmente, preparando colete, ração e petiscos. No entanto, o cão preferiu manter sua liberdade, aceitando os agrados, mas sempre saindo para retornar apenas quando deseja descansar.

Colete que a funerária fez para Bigodes
Colete que a funerária fez para Bigodes, mas ele não gosta de ser igual aos outros

Um novo vídeo tocou ainda mais internatas. Nele, Bigodes apareceu acompanhado por outros cães de rua durante um velório, criando uma cena emocionante. O grupo perto dos familiares enlutados parecia compartilhar do luto, oferecendo um conforto silencioso.

Bigodes e sua família de vira-latas na funerária
Bigodes e sua família de vira-latas na funerária

Comentários de internautas ressaltaram a importância dos cães nesse contexto. Um deles disse: “Eles trazem paz em meio à dor da perda”. Outro destacou que a funerária é única, pois conta com “cães psicólogos que ajudam os clientes com carinho”. A presença de Bigodes e seus amigos gerou reflexões sobre o papel dos animais em momentos difíceis, mostrando que o consolo pode vir de onde menos se espera.

Entenda como os cães lidam com o sentimento da perda

Os cães, embora não compreendam a morte como os humanos, sentem a ausência intensamente. A ligação emocional com seus tutores é forte, e situações cotidianas já podem causar incômodo. Em casos de falecimento, o impacto é ainda mais evidente.

A veterinária Bárbara Lopes explicou que, embora os cães não vivenciem o luto como nós, eles reagem de maneira profunda à perda. Cada um manifesta o luto de forma diferente: alguns ficam retraídos, enquanto outros demonstram ansiedade ou confusão. Sinais comuns incluem perda de apetite, apatia, e vocalizações incomuns.

Bigodes é um exemplo de como os laços afetivos são significativos, e sua atuação na funerária ilustra a sensibilidade dos cães diante do sofrimento humano. Como você se sente ao ver essa história? Compartilhe suas impressões nos comentários.

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