Lula tira Tarcísio da sua zona de conforto e irrita os bolsonaristas

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Pela terceira vez seguida, as Forças Armadas têm um candidato à presidência. Em 2018 e 2022, foi Bolsonaro, e em 2026, o escolhido é Tarcísio de Freitas. Ambos têm históricos militares, com uma curta relação com os valores da caserna.

Ao assumir a presidência, os chefes militares acreditavam que seriam capazes de controlar Bolsonaro, mas logo perceberam que a situação era inversa. O ex-capitão usou sua influência para envolver os militares em uma tentativa golpista.

Diferente de Bolsonaro, Tarcísio não carrega marcas de desentendimentos com o Exército. Formado na Academia Militar das Agulhas Negras e no Instituto Militar de Engenharia, ele saiu das Forças Armadas em 2008 para seguir a carreira pública.

Bolsonaro foi um político de sucesso, conquistando nove eleições, mas perdeu a décima para Lula. Essa derrota o levou a ações desesperadas. Ele fez de Tarcísio ministro da Infraestrutura e o apoiou na corrida pelo governo de São Paulo, onde Tarcísio, um carioca, surpreendeu ao vencer uma eleição fora de casa.

É raro um governador de São Paulo se candidatar à presidência. Desde 1930, apenas Jânio Quadros conseguiu esse feito. Tarcísio, embora pressionado a declarar sua candidatura, continua a se posicionar como leal a Bolsonaro, enquanto tenta se reeleger.

Recentemente, Lula decidiu tirar Tarcísio da sua zona de conforto. Em uma reunião com seus ministros, afirmou publicamente que seu adversário será Tarcísio, acendendo um alerta entre os apoiadores da direita e irritando Bolsonaro.

Apesar do alvoroço, a história mostra que com dinheiro e promessas, é possível apaziguar ânimos, mesmo diante da derrocada de Bolsonaro.

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