Irã executou mais de 840 pessoas desde o início do ano, denuncia ONU

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A ONU denunciou que, desde o início deste ano, o Irã executou mais de 840 pessoas, uma ação vista como uma ferramenta de intimidação por parte do Estado. A informação foi divulgada na última sexta-feira pela porta-voz do Escritório de Direitos Humanos das Nações Unidas, Ravina Shamdasani, que ressaltou que o número real pode ser ainda maior devido à falta de transparência no país.

Durante o primeiro semestre de 2025, o Escritório observou um aumento significativo no número de execuções, com pelo menos 110 pessoas sendo mortas apenas em julho, o dobro do registrado no mesmo mês do ano anterior. “Esse padrão mostra um uso sistemático da pena de morte”, afirmou Shamdasani.

Além disso, a porta-voz expressou preocupação com a ocorrência de execuções públicas, tendo documentado sete casos desde o começo do ano. Ela descreveu essa prática como uma “afronta à dignidade humana” e revelou que atualmente 11 pessoas estão prestes a serem executadas, incluindo seis acusadas de rebelião armada, por supostamente pertencerem ao grupo exilado Mujahedines do Povo do Irã.

Essa situação levanta questões graves sobre os direitos humanos e a aplicação da justiça no Irã. O tema continua a ser um ponto sensível nas relações internacionais e nos debates sobre direitos humanos.

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