O Ibovespa encerrou a última sexta-feira com uma alta de 1,17%, alcançando 142.640 pontos. Este resultado marca uma nova máxima histórica para o índice da Bolsa brasileira. Durante o dia, o Ibovespa chegou a um patamar intradia de 143.408,64 pontos. O otimismo no mercado foi impulsionado pela fraca geração de empregos nos Estados Unidos em agosto, o que sugere a possibilidade de cortes nas taxas de juros pelo Federal Reserve ainda neste mês.
Com a valorização de 1,17% na sexta-feira, o Ibovespa acumulou um ganho de 0,86% na primeira semana de setembro. O giro financeiro do dia foi de R$ 21,8 bilhões. Apesar da queda nas ações da Petrobras, que recuaram 2,26% na ON e 1,51% na PN, o desempenho foi positivo para vários setores, especialmente bancos, como o Banco do Brasil, que subiu 3,57%.
Na ponta ganhadora do dia, Magazine Luiza se destacou, com um aumento de 7,17%, seguido por Ultrapar (+6,59%) e CVC (+4,23%). No lado negativo, além da queda da Petrobras, Brava recuou 3,42% e Prio 2,06%. As ações da Vale também tiveram alta, avançando 0,92%, alcançando R$ 56,22, o maior valor desde março.
Dólar e mercado de trabalho nos EUA
A divisa americana fechou a sexta-feira em queda de 0,63%, a R$ 5,4124, após ter alcançado mínimos de R$ 5,40. O relatório de emprego divulgado mostrou que apenas 22 mil postos foram criados nos EUA em agosto, deixando o mercado apreensivo quanto ao futuro econômico. As expectativas se voltam agora para possíveis cortes nas taxas de juros, com apostas crescendo para uma redução de 50 pontos-base em setembro.
O índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente a outras moedas, caiu cerca de 0,60%, indicando uma leve desvalorização da moeda americana. Para aumentar a complexidade do cenário, o presidente do Federal Reserve de Chicago, Austan Goolsbee, mencionou que o mercado de trabalho pode estar artificialmente mais fraco devido a políticas migratórias.
Os números do relatório de emprego também trouxeram à tona preocupações sobre possíveis influências na sua formulação, dado que a administração Trump demitiu a chefe de estatísticas do Departamento do Trabalho após dados de julho serem considerados insatisfatórios.
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