O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, não hesitou em classificar como “assassinato” o ataque realizado pelos Estados Unidos a uma lancha no Caribe, que resultou na morte de onze pessoas, conforme informou o governo de Donald Trump. O ataque foi contra supostos membros do grupo criminóso venezuelano Tren de Aragua.
Na última terça-feira, Trump anunciou a operação militar em resposta ao combate ao narcotráfico na região. Petro, o primeiro líder de esquerda da Colômbia, argumentou que os Estados Unidos deveriam ter capturado os traficantes sem utilizar força letal. Ele destacou que a colaboração do governo colombiano na luta contra o narcotráfico é significativa, mas deve seguir o direito internacional.
Além disso, os Estados Unidos têm mobilizado recursos consideráveis na região, com sete navios de guerra e o envio de dez aviões de caça para Porto Rico, o que gerou preocupações na Venezuela, que considera essa presença como uma ameaça e convocou reservistas para se prepararem.
Em um contexto mais amplo, Washington também aumentou para 50 milhões de dólares a recompensa por informações sobre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, a quem acusa de ser um “fugitivo” da justiça americana e de liderar uma organização criminosa.
Este incidente levanta questões sobre a legalidade das operações militares e a segurança na região. O que você pensa sobre a atuação dos Estados Unidos no Caribe? Deixe sua opinião nos comentários.
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