Um professor de história, residente em Fortaleza (CE), foi identificado pela Polícia Legislativa Federal (PLF) como responsável por um ataque transfóbico à deputada Erika Hilton (PSOL-SP). As investigações revelaram que o homem fez 37 ligações para o gabinete da parlamentar só neste ano.
Em uma dessas chamadas, realizada no dia 30 de julho, o docente fez comentários ofensivos que foram gravados pela assessoria. Ele proferiu frases como “eu estou ligando para um gabinete de uma pessoa que é homem e está dizendo que é mulher”, além de afirmar que existem apenas dois cromossomos, o XX e o XY.
Durante a conversa, ele criticou a utilização do termo “todes”, argumentando que isso não faz parte da língua portuguesa. O professor e um assessor de Hilton discutiam sobre imperialismo, e ele questionou: “Desde quando todes está na língua portuguesa?”.
Veja:
O professor foi autuado pela PLF na última terça-feira (2/9) por transfobia, crime que é equiparado ao racismo segundo decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
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