“Quem trama golpe e assassinato não pode ficar impune”, diz Rui Costa

Ministro da Casa Civil, Rui Costa – Foto: Ailton Fernandes | Casa Civil

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, declarou na segunda-feira, 8, que é contra o pedido de anistia para os envolvidos nos atos golpistas do dia 8 de janeiro de 2023.

Ele argumentou que, em um país que luta contra a criminalidade, a impunidade só reforça os problemas. “Toda vez que você aposta na impunidade, que é irmã gêmea da criminalidade”, afirmou, alinhando sua opinião à do governo.

Essas declarações surgem após protestos de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em diversas localidades, onde pediram anistia e mostraram bandeiras dos Estados Unidos e de Israel, além de criticar o Supremo Tribunal Federal (STF).

Rui Costa também criticou os apoiadores de Bolsonaro, mencionando planos de assassinar o ministro Alexandre de Moraes, o presidente Lula (PT) e o vice, Geraldo Alckmin (PSB).

“Não é possível que alguém, antes mesmo do julgamento, esteja defendendo a impunidade de quem planejou e até vigiou ministros da Suprema Corte. Essas pessoas devem responder pelos crimes cometidos”, disse o ministro em entrevista à GloboNews.

Em um tom firme, ele endossou que não deve haver impunidade para quem tentou um golpe ou planejou assassinatos. “A Justiça deve tomar as devidas providências para cada um”, concluiu Rui Costa.

NÃO À ANISTIA! Minha posição pessoal, assim como a do governo do presidente @Lulaoficial, é contrária ao projeto de anistia. A impunidade é irmã gêmea da criminalidade! Não é admissível que, antes mesmo da sentença, já se defenda a impunidade daqueles que tramaram o golpe e até… pic.twitter.com/Odpya1GtVw

— Rui Costa (@costa_rui) September 8, 2025

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