O voto do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro atraiu a atenção da imprensa internacional. Em 9 de outubro, Moraes classificou Bolsonaro como líder de um grupo que tentou anular os resultados das eleições de 2022. A agência Reuters foi uma das primeiras a destacar essa informação, sublinhando as acusações de que o ex-presidente foi parte de um plano criminoso.
O jornal britânico The Guardian também ressaltou a gravidade dessa acusação. Ele mencionou que a investigação revelou conspirações inquietantes, como planos para envenenar o presidente Lula e ameaças de assassinato contra Moraes, que supervisionou as eleições de 2022 e agora está à frente dos julgamentos relacionados ao golpe. Essa perspectiva foi ecoada pelo argentino La Nación.
A Reuters, além de retratar o cenário político atual no Brasil, abordou a busca por um novo líder da direita. O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, tem trabalhado para consolidar apoio a um projeto que poderia anistiar os condenados pelo 8 de janeiro. O jornal espanhol El País, por sua vez, apontou que, embora o julgamento seja histórico, ele não resolve a radicalização no Brasil. O veículo destacou que o momento oferece uma oportunidade única para fortalecer a democracia no país.
A Forbes, em sua versão mexicana, examina os primeiros minutos do voto de Moraes, onde ele enfatiza a tentativa de sabotar o sistema constitucional. Moraes fez questão de enfatizar que a intenção do grupo era contornar os mecanismos de controle do Judiciário e se manter no poder.
A BBC noticiou o crescente peso da pressão sobre Bolsonaro após o voto. A agência espanhola EFE também trouxe à tona detalhes sobre o plano de atentado contra Lula e Moraes, o que, segundo o juiz relator, está amplamente comprovado nos autos. EFE concluiu que Bolsonaro está se aproximando de uma condenação, após os votos dos dois primeiros juízes que participaram do julgamento.
O julgamento de Bolsonaro será retomado na próxima quarta-feira, com o voto do ministro Fux, e há uma expectativa de que o STF forme uma maioria pela condenação. O momento atual é, sem dúvidas, um dos mais decisivos da política brasileira.
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