Inflação recua 0,11% em agosto, menor resultado desde 2022

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Agora, o IPCA acumula 5,23% em 12 meses, mas ainda ultrapassa a meta do governo, que é de até 4,5%.

A inflação oficial apresentou uma queda em agosto, com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechando o mês em -0,11%. Essa queda nos preços é a primeira desde agosto do ano passado e a mais intensa desde setembro de 2022, quando a deflação chegou a -0,29%. Os dados foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em julho, o índice havia registrado uma inflação de 0,26%. Com o resultado de agosto, o acumulado em 12 meses chega a 5,13%, uma leve queda em relação aos 5,23% registrados até julho, mas ainda acima da meta do governo, que é de 4,5%. O grupo habitação foi um dos principais fatores para essa deflação, com a conta de luz recuando 4,21%, impactando negativamente em 0,17 ponto percentual.

Esse recuo se deve ao Bônus de Itaipu, que beneficiou 80,8 milhões de consumidores com descontos na conta de luz, mesmo com a bandeira tarifária vermelha 2, que adiciona R$ 7,87 a cada 100 kWh consumidos. O setor de alimentação e bebidas também contribuiu para a diminuição da inflação, caindo -0,46% pelo segundo mês consecutivo, assim como o grupo de transportes, que teve uma queda de -0,27%.

Inflação oficial

O IPCA é a principal referência para medir o custo de vida de famílias com rendimentos entre um e 40 salários mínimos, que hoje é de R$ 1.518. A coleta de preços abrange 12 regiões, incluindo metrópoles como São Paulo e Rio de Janeiro, além de capitais como Brasília e Goiânia.

Entenda os diferentes índices de inflação

O IPCA serve como principal indicador para o acompanhamento da política de metas de inflação, que está fixada em 3%, com uma margem de tolerância de até 1,5 ponto percentual. Desde 2025, a avaliação é feita com base nos 12 meses anteriores, e a meta só é considerada descumprida se o índice ultrapassar essa margem por seis meses consecutivos.

Com esse cenário, a redução da inflação traz esperança aos moradores da região e pode impactar positivamente o consumo e a economia em geral. O que você acha dessa situação? Comente e compartilhe suas opiniões sobre o assunto!

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