George Washington de Oliveira Souza foi preso pela Polícia Federal no Guará, no Distrito Federal, na terça-feira (9/9). Essa captura ocorreu mais de dois meses após o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ter expedido um mandado de prisão preventiva. A PF informou que o homem residia na QE 42.
George Washington é acusado de tentar usar um explosivo instalado em um caminhão-tanque no Aeroporto Internacional de Brasília em 24 de dezembro de 2022. A Procuradoria-Geral da República (PGR) o indiciou por associação criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e atentado contra a segurança de transporte aéreo.
Após a prisão, ele foi levado à 1ª Delegacia de Polícia da Asa Sul e, em seguida, para a carceragem da Polícia Civil do DF, onde permanecerá à disposição da Justiça. A advogada de George Washington, Rannie Karlla Ramos, informou que aguardará o andamento do processo no STF para se posicionar.
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O bolsonarista George Washington, réu confesso no caso da bomba contra o aeroporto de Brasília.
Reprodução
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Preso por planejar atentado com bomba afirmou que ampliou arsenal por conta do governo Bolsonaro.
Imagem cedida ao Metrópoles
Ao decretar a prisão preventiva, Moraes destacou que George Washington pretendia desencadear um “terror social e generalizado” com a bomba. O ministro afirmou que existem fortes indícios do risco de reiteração delitiva devido à fuga e ao descumprimento das medidas cautelares impostas. Além de George Washington, Moraes também determinou a prisão preventiva de Alan Diego dos Santos Rodrigues e Wellington Macedo de Souza, que estão envolvidos no mesmo caso.
George Washington foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios a 9 anos, 8 meses e 7 dias de reclusão pelos crimes de expor a perigo a vida, causar incêndio em combustível e porte ilegal de arma de fogo e artefato explosivo. Ele estava cumprindo pena em regime aberto.
Essa situação levanta questões sobre a segurança no país e o enfrentamento do terrorismo. O que você acha sobre o caso? Opine nos comentários!
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