ARTE
Música, cinema, artes visuais e teatro marcam imersão artística de quatro países

Henry Weekes é um dos participantes –
Na próxima segunda-feira, dia 22, o Goethe-Institut Salvador dá início ao terceiro e último ciclo da Residência Vila Sul. Essa etapa reúne quatro artistas de diferentes países e áreas, todos desenvolvendo projetos focados em identidade, memória, espiritualidade, alimentação, música e criação coletiva.
O grupo chega à cidade no dia 20 e ficará por dois meses, mergulhando em um processo de intercâmbio artístico-cultural.
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Artistas internacionais em Salvador
Entre os participantes, o músico e radialista Henry Weekes, que vive em Berlim, busca reconectar-se com sua herança brasileira. Seu trabalho, que mistura jazz, folclore e mitologia, é uma combinação de improvisações, gravações de campo e performances site-specific. “É uma oportunidade única de mergulhar nas sonoridades de uma cidade tão especial”, disse.
A artista visual e documentarista Nyancho NwaNri pretende dialogar com líderes culturais e comunitários para aprofundar sua pesquisa sobre tradições e memórias coletivas. Seus projetos abordam temas como espiritualidade africana e questões ambientais.
A artista visual, curadora e pesquisadora Karina Griffith também faz parte do grupo. Com experiência em cinema, performance e instalação, ela é professora na Universidade de Artes de Berlim e curadora do Fórum Expandido da Berlinale. “Estou ansiosa para trabalhar com as mãos e me envolver com comunidades negras brasileiras”, afirma.
Já Camille Banville, conhecida como Mila, traz para Salvador o projeto “Fofocas Comestíveis”, examinando os impactos da indústria alimentícia nas Américas através de objetos comestíveis em cena. Cofundadora do coletivo Les Cabinettes no Canadá, Mila usa a performance como uma ferramenta de reflexão e empoderamento coletivo.
Leonel Henckes, diretor de operações do Programa de Residência Vila Sul, destaca a importância do projeto: “A Vila Sul se tornou um ponto de encontro essencial para artistas de diversas origens. Aqui, o processo criativo se enriquece ao se conectar com a história e a vitalidade cultural da cidade.”
O que você acha dessa iniciativa? Deixe seu comentário e compartilhe suas opiniões sobre a chegada desses artistas em Salvador.
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