Netanyahu rejeita reconhecimento internacional do Estado da Palestina

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, fez uma declaração firme após o reconhecimento formal do Estado Palestino por países como Canadá, Reino Unido e Austrália no último domingo. Ele afirmou: “Não haverá um Estado Palestino”. Netanyahu prometeu dar uma resposta a essas iniciativas internacionais assim que retornar dos Estados Unidos, onde participará da Assembleia Geral da ONU em Nova York neste dia 22.

Enquanto a França e outras nações se preparam para oficializar seu reconhecimento da Palestina, a intensificação do conflito na Faixa de Gaza já causou mais de 65 mil mortes nos últimos dois anos, segundo autoridades locais. Neste contexto, tropas israelenses têm avançado por terra na Cidade de Gaza, aumentando a presença militar na Cisjordânia e expandindo assentamentos, o que ameaça a proposta de uma solução de dois Estados.

Netanyahu criticou os países que optaram por reconhecer a Palestina após os ataques de 7 de outubro de 2023, quando o Hamas matou mais de 1.200 israelenses e sequestrou 251 pessoas. Ele afirmou que esses países estão recompensando o terrorismo e reiterou sua posição contrária à criação de um Estado Palestino: “Durante anos, eu impedi a criação desse estado terrorista, contra uma pressão tremenda, tanto interna quanto externa”, destacou.

O primeiro-ministro também mencionou a expansão dos assentamentos na Cisjordânia, referindo-se a ela como “Judeia e Samaria”. Ele declarou ter dobrado o número de assentamentos judeus e que continuará nessa direção. Essa postura ressalta o distanciamento de Israel em relação a uma parte da comunidade internacional, que, por outro lado, vê países do G7 começando a apoiar a criação de um Estado Palestino independente.

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