O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, levantou um assunto polêmico ao afirmar que o uso de Tylenol (paracetamol) por gestantes poderia estar relacionado ao autismo em crianças. Ele comentou que o FDA, a agência reguladora nos EUA, deve aconselhar médicos a recomendar o não uso do remédio a menos que seja “clinicamente necessário”.
Pesquisas sobre a ligação entre paracetamol e autismo têm resultado em conclusões inconclusivas. Embora algumas estudadas feitas tenham identificado uma possível relação, elas não conseguem provar que o medicamento é a causa do transtorno. O uso do analgésico pode, na verdade, apontar para outras condições de saúde na mãe.
Os especialistas acreditam que o autismo tem uma origem multifatorial, envolvendo tanto fatores genéticos quanto ambientais que juntos causam os sintomas do transtorno.
O paracetamol é amplamente considerado seguro para gestantes e é o analgésico mais indicado durante a gravidez. No entanto, doses elevadas devem ser evitadas por conta do risco de problemas no fígado. A Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) enfatiza que não há evidências conclusivas que relacionem o uso do medicamento com o autismo.
“Alguns estudos mostram associações estatísticas, mas sem comprovar relação de causa e efeito. Pesquisas mais robustas não confirmam aumento significativo do risco. É importante lembrar que o uso responsável sob orientação médica é seguro e que tratar febre e dor durante a gravidez é fundamental para a saúde da mãe e do bebê”, afirmou o diretor científico, Agnaldo Lopes da Silva Filho.
Esse tema continua a gerar debate e preocupação entre os moradores e profissionais de saúde. O que você pensa sobre essas alegações? Sua opinião é bem-vinda nos comentários.
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