Uma tragédia abalou a região do Pantanal sul-mato-grossense nesta terça-feira, quando uma aeronave que transportava o renomado arquiteto e urbanista chinês Kongjian Yu e dois documentaristas brasileiros, além do piloto, caiu. A delegada Ana Claudia Medina, do Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco), informou que a aeronave estava operando fora do horário para o qual estava habilitada.

De acordo com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava certificado apenas para voos diurnos. Ele não possuía equipamento para operar à noite ou em condições de mau tempo, fato que se configura na tentativa de pouso quando já estava escuro na Fazenda Barra Mansa, onde ocorreu o acidente.

A delegada Medina destacou a prioridade nas ações de resgate, que foram complicadas pela explosão e pela carbonização da aeronave. As identidades das vítimas, além de Kongjian Yu, os documentaristas Luiz Fernando Feres da Cunha Ferraz e Rubens Crispim Jr., e o piloto Marcelo Pereira de Barros, estão sendo confirmadas por meio de depoimentos de testemunhas e familiares. As condições dos corpos dificultaram o reconhecimento por documentos ou impressões digitais.

A Familias das vítimas já foram abordadas para fornecer amostras de DNA para identificação. O filho de 8 anos do piloto, por exemplo, já entregou uma amostra ao pronto atendimento. A maioria dos parentes das vítimas reside em São Paulo, enquanto os familiares de Marcelo também são do interior paulista.

A chegada da equipe de peritos do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) no local do acidente foi dificultada pelo isolamento da área, mas é aguardada para aprofundar as investigações sobre as condições da aeronave e do voo.

Esse triste episódio ressalta a importância da segurança na aviação, especialmente em áreas remotas. O que você pensa sobre a regulamentação de voos em regiões isoladas? Compartilhe sua opinião nos comentários.