Governo dos EUA caminha para uma paralisação, diz vice de Trump

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O vice-presidente dos Estados Unidos, J.D. Vance, declarou que o governo Trump está se aproximando de uma paralisação. A declaração foi feita nesta segunda-feira, a menos de dois dias do prazo angustiante que se aproxima, marcado para 1º de outubro.

A falta de um acordo sobre o financiamento do governo federal eleva o risco de um shutdown. Durante uma reunião com líderes democratas e republicanos, ficou evidente que as conversas não evoluíram o suficiente.

Participantes do encontro:

  • Líderes democratas na Câmara, Hakeem Jeffries, e no Senado, Chuck Schumer.
  • Presidente da Câmara, o republicano Mike Johnson.
  • Líder da maioria no Senado, John Thune.

“Acho que estamos caminhando para um shutdown porque os democratas não farão a coisa certa. Sabemos que a política de saúde americana está falida. Temos tentado consertá-la nos oito meses em que estamos no poder,” afirmou Vance.

Para tentar ganhar tempo na votação do orçamento, os republicanos sugeriram prorrogar o financiamento atual até 21 de novembro. Em contrapartida, os democratas propuseram um financiamento apenas até outubro, mas com exigências adicionais na área da saúde.

Essas condições incluem a prorrogação de créditos tributários do Obamacare, que vão até o fim de 2025, além de restrições sobre a capacidade do presidente Trump de reter verbas.

Chuck Schumer, em sua conta no X (Twitter), destacou que a paralisação está nas mãos de Trump: “Os americanos estão enfrentando uma crise de aumento nos custos da saúde. Se o governo paralisar, é porque os republicanos preferem isso a ajudar as pessoas a pagarem pela saúde,” comentou.

A paralisação do governo acontece porque nenhum dos doze projetos de lei que financiam as agências federais foi aprovado para o novo ano fiscal. Sem uma extensão temporária do financiamento, a Lei Antideficiência determina que todas as operações não essenciais sejam interrompidas.

Durante a paralisação, serviços essenciais como militares, polícias federais, controladores de tráfego aéreo e agentes da TSA continuarão suas atividades, mas sem pagamento imediato. Servidores de áreas não essenciais, que costumam ser afastados, correm o risco de demissão permanente, já que não há financiamento alternativo.

Embora programas como Previdência Social, Medicare e Medicaid permaneçam ativos, atrasos administrativos podem ocorrer. Já os parques nacionais podem ter aberturas parciais, com serviços limitados, semelhante ao que aconteceu em paralisações anteriores.

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