O Brasil registrou a criação de 147.358 empregos com carteira assinada em agosto, conforme anunciou o Ministério do Trabalho e Emprego. Esse resultado representa uma queda de 38% em relação ao mesmo mês do ano passado e é o pior desempenho para esse período desde 2020, ano em que o novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) começou a ser utilizado.
Durante o mês, foram contabilizadas 2,24 milhões de admissões e 2,1 milhões de desligamentos. No total acumulado de janeiro a agosto, mais de 1,5 milhão de vagas foram criadas ao longo do ano, enquanto nos últimos 12 meses, o saldo foi de 1,44 milhão.
Dentre os setores analisados, quatro apresentaram resultados positivos: serviços (+81.002), comércio (+32.612), indústria (+19.098) e construção (+17.328). A agropecuária, por outro lado, registrou uma perda de 2.665 postos de trabalho. Entre os estados, São Paulo foi o destaque, gerando 45.450 empregos, seguido por Rio de Janeiro (+16.128) e Pernambuco (+12.692).
Salário médio
O salário médio real de admissões em agosto foi de R$ 2.295,01, com um aumento de 0,56% em relação a julho e 0,86% em comparação anual. Trabalhadores com vínculos típicos receberam, em média, R$ 2.335,35, enquanto os não típicos receberam R$ 2.006,44.
Com esses dados, a situação do emprego formal no Brasil continua a ser um ponto de atenção para moradores e autoridades. O que você acha dessas cifras? Deixe seu comentário e compartilhe sua opinião!
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