Reino Unido está em estado de alerta após ataque à sinagoga de Manchester

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O Reino Unido está em estado de alerta após um ataque trágico a uma sinagoga em Manchester, onde duas pessoas foram mortas. O incidente ocorreu na manhã de quinta-feira, 2 de outubro, durante as celebrações de Yom Kipur. O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, visitou o local, acompanhado por sua esposa, Victoria, que é judia, e falou da necessidade de combater o crescente antissemitismo no país.

O agressor, Jihad Al-Shamie, um britânico de 35 anos de origem síria, foi morto a tiros pela polícia. Ele atropelou pessoas em frente à sinagoga antes de sair do carro e esfaquear várias delas. As duas vítimas que não sobreviveram foram identificadas como Adrian Daulby, de 53 anos, e Melvin Cravitz, de 66 anos, ambos moradores do bairro de Crumpsall, onde a sinagoga está localizada.

Além das fatalidades, outras três pessoas continuam hospitalizadas com ferimentos graves. A polícia informou que uma das vítimas pode ter sido ferida por um tiro durante a intervenção das forças de segurança. Após o ataque, a segurança em locais de culto e outras áreas judaicas foi reforçada, com a ministra do Interior, Shabana Mahmood, declarando um estado de alerta máximo.

Moradores próximos à sinagoga deixaram flores e mensagens de condolências, expressando a tristeza pela tragédia. Muitos mencionaram que a possibilidade de tal ataque já era temida, especialmente após a recente escalada de antissemitismo após os conflitos em Gaza. Alex, um frequentador da sinagoga, comentou: “É inacreditável, mas ao mesmo tempo sabíamos bem que era algo que podia acontecer”.

O presidente israelense, Isaac Herzog, lamentou a situação e destacou a necessidade de ações firmes contra o antissemitismo. O grande rabino do Reino Unido, Ephraim Mirvis, está previsto para visitar Manchester e expressou que este é um momento sombrio não apenas para os judeus do país, mas para toda a sociedade.

Este caso levantou discussões sobre a realização de manifestações pró-palestinas agendadas para o fim de semana. A ministra Shabana Mahmood criticou a decisão de manter os eventos, sugerindo que seria mais adequado adiar, permitindo que a comunidade enlutada tivesse um tempo para processar o ocorrido.

A situação em Manchester reflete uma preocupação crescente com a segurança de grupos minoritários no Reino Unido. O que você pensa sobre este ataque e a resposta das autoridades? Compartilhe seu comentário.

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