A Polícia Civil do Distrito Federal confirmou que não foi encontrada a presença de metanol nas bebidas consumidas pelo rapper Hungria antes de sua internação em Brasília. O laudo analisou garrafas apreendidas em uma distribuidora de Vicente Pires e em uma rede de mercados da capital. Segundo os resultados, o teor alcoólico das amostras está dentro dos limites permitidos pelo Ministério da Agricultura e Pecuária. Contudo, a polícia continua investigando possíveis falsificações de rótulos, selos e do próprio líquido.
Hungria deu entrada no hospital DF Star na madrugada de quinta-feira (2) após apresentar sintomas típicos de intoxicação por álcool, como visão turva e acidose metabólica. O cantor havia consumido vodca em Brasília e, dias antes, em um show no Boteco da Villa, em São Bernardo do Campo (SP). Após a internação, o bar foi interditado pela Vigilância Sanitária, que alegou a medida como preventiva. O estabelecimento, por sua vez, defendeu que não houve comprovação de contaminação nas bebidas.
Os resultados dos exames de sangue que podem indicar intoxicação por metanol deverão ser divulgados na próxima semana. Os médicos informaram que Hungria está estável e não corre risco de perder a visão.
Enquanto isso, a Secretaria de Saúde do DF confirmou a investigação de um segundo caso suspeito de intoxicação por metanol. Um homem de 47 anos foi internado na UPA de Brazlândia com sintomas semelhantes e está em estado grave, entubado, em um hospital.
Até agora, o Ministério da Saúde recebeu 113 notificações de possíveis casos de intoxicação por metanol no país, com ocorrências registradas em estados como São Paulo, Pernambuco, Distrito Federal, Paraná, Bahia e Mato Grosso do Sul, sendo a maioria em São Paulo.
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