Ativistas de diversos países que foram interceptados por Israel ao tentarem chegar a Gaza relataram ter sido vítimas de violência. Eles afirmaram que foram tratados “como animais” durante a abordagem. A flotilha Global Sumud, que partiu de Barcelona em setembro com o objetivo de levar ajuda humanitária a Gaza, foi detida por Israel, que mantém um bloqueio naval na região.
Entre os cerca de 400 detidos, 137 ativistas de 13 países foram deportados. O político italiano Paolo Romano, um dos deportados, descreveu a abordagem dos barcos militares, onde os ativistas eram obrigados a se ajoelhar e eram agredidos se se moviam. Ele destacou insultos e ameaças com armas, enfatizando que a situação foi desumana.
Dentre os ativistas estava a ambientalista sueca Greta Thunberg. A ativista malaia Iylia Balais, de 28 anos, considerou a interceptação como “a pior experiência” de sua vida, mencionando o uso de algemas, imobilização no chão e a negação de água e medicamentos.
Israel, por sua vez, confirmou as deportações, chamando os ativistas de “provocadores”. Ao chegarem a Istambul, os deportados foram recebidos por familiares que exibiam bandeiras turcas e palestinas e gritavam slogans contra Israel. O governo turco qualificou a ação como um “ato de terrorismo” e iniciou uma investigação. O ministro das Relações Exteriores da Turquia, Hakan Fidan, elogiou os ativistas por sua coragem em defender a causa palestina, ressaltando que a flotilha contava com participantes de diversos países, incluindo Brasil, Argentina, Colômbia, México e Espanha.
Esse incidente revela a complexidade da situação na região e o impacto que ações internacionais podem ter nas relações diplomáticas. O que você acha sobre a interceptação da flotilha e as denunciações feitas pelos ativistas? Deixe sua opinião nos comentários.
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