A fintech Conta Simples anunciou uma nova linha de crédito de R$ 150 milhões voltada para operadoras e agências de viagens corporativas. O objetivo é financiar a digitalização do setor por meio da iniciativa Viaja Simples, que combina automação de processos, análise de dados com inteligência artificial e uso de cartões virtuais.
A proposta visa tornar a gestão de despesas em viagens corporativas mais eficiente, substituindo tarefas manuais por ferramentas digitais. A plataforma oferece cartões virtuais ilimitados, um assistente de IA que categoriza custos e um painel de dados em tempo real sobre gastos e fluxos de caixa.
Rodrigo Tognini, CEO e cofundador da Conta Simples, afirma que o sistema pode reduzir erros e fraudes nas transações financeiras. Segundo ele, ao integrar a gestão em uma única plataforma, é possível aumentar a margem de lucro com mais controle e automação.
A fintech já tem experiência no setor, tendo colaborado com a Copastur, uma empresa com mais de 50 anos no mercado. Essa parceria resultou em uma redução de aproximadamente 70% no tempo gasto em tarefas financeiras relacionadas a viagens corporativas. De janeiro a junho de 2025, as despesas com viagens corporativas foram uma das cinco categorias com maior volume de transações em seus cartões.
O lançamento acontece em um período de crescimento para o mercado de viagens corporativas. Estima-se que este segmento deve movimentar mais de US$ 30 bilhões no Brasil em 2025, de acordo com a Global Business Travel Association (GBTA). Um estudo da Visa Consulting & Analytics aponta um crescimento de 45% no uso de cartões empresariais no país em 2024.
Na Conta Simples, o número de emissões de cartões corporativos aumentou 140% no primeiro semestre de 2025, atingindo mais de 165 mil unidades. Tognini comenta que essa tendência reflete um movimento de modernização no ambiente empresarial. Ele enfatiza que o cartão corporativo integra crédito, gestão descentralizada e controle eficiente, apontando para um futuro cada vez mais digitalizado nas viagens corporativas.
O que você acha dessa mudança no setor? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe suas experiências com viagens corporativas.
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