A paralisação do governo federal nos Estados Unidos, conhecida como ‘shutdown’, entra na sua segunda semana sem um fim à vista. Os líderes republicanos e um assessor do presidente Donald Trump alertam para as consequências grave deste bloqueio orçamentário, incluindo a possibilidade de demissões em massa de funcionários públicos.
Desde o início deste impasse, Trump tem mencionado o risco de demissões. Um assessor próximo, Kevin Hassett, fez novas declarações no domingo (5) afirmando que, sem negociações frutíferas, as demissões começarão. “Se o presidente acreditar que as negociações não vão levar a nada, então as demissões vão começar”, disse ele. A expectativa é que, com um novo começo nesta semana, seja possível convencer os democratas a evitar tais cortes.
O líder da maioria no Senado, John Thune, também reconheceu que a situação continua estagnada. Ele indicou que mais trabalhadores americanos podem sentir os efeitos da paralisação. “Isto vai ficar incômodo”, comentou ao Fox News, enquanto confirmava que as conversas em off sobre a extensão dos subsídios do “Obamacare” prosseguem.
A dúvida sobre a duração deste impasse é grande. Thune foi claro: “Tanto quanto os democratas quiserem”. Em março, os democratas acabaram cedendo primeiro em outra situação de impasse, permitindo a continuidade dos subsídios por apenas seis meses.
Hakeem Jeffries, líder da minoria democrata na Câmara, alertou que, se os republicanos não concordarem em estender as isenções fiscais do Obamacare, “dezenas de milhões de contribuintes sofrerão um aumento drástico” nos custos de saúde.
Desde o início da paralisação na quarta-feira, centenas de milhares de funcionários públicos considerados “não essenciais” foram suspensos e não estão recebendo salário. Caso não sejam demitidos, espera-se que suas situações se regularizem ao final deste ‘shutdown’, um cenário que causou desgosto público em uma paralisação anterior que durou 35 dias durante o primeiro mandato de Trump.
Essa situação continua sendo monitorada de perto. O que você acha sobre os impactos dessa paralisação? Deixe sua opinião nos comentários.
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