Miguel Ángel Russo, o técnico argentino do Boca Juniors, faleceu nesta quarta-feira (8), aos 69 anos, devido a complicações de um câncer de próstata. O treinador estava em casa, afastado das atividades, recebendo cuidados médicos.
Russo teve uma carreira marcante no Boca Juniors, onde liderou a equipe na conquista da Copa Libertadores de 2007, a última do clube até agora. Ele teve duas passagens significativas pelo time: a primeira entre 2020 e 2021, quando ganhou o Campeonato Argentino e a Copa da Liga Profissional, e a atual, que começou em maio deste ano.
Além do Boca, ele dirigiu importantes clubes argentinos, como Lanús, Estudiantes, Rosario Central, Vélez Sarsfield, Racing, Colón e San Lorenzo. No exterior, também comandou Millonarios, na Colômbia, e Cerro Porteño, no Paraguai.
Diagnosticado com câncer de próstata em 2017, Russo chegou a vencer a doença, mas sofreu complicações recentes. No mês passado, ele foi hospitalizado devido a uma infecção urinária e acabou se afastando definitivamente do comando técnico após o agravamento de sua condição.
No último domingo (5), após uma vitória expressiva de 5 a 0 sobre o Newell’s Old Boys, o capitão Leandro Paredes dedicou o triunfo ao treinador, ressaltando seu papel fundamental no grupo. “Dedicamos a vitória a Russo, é o cabeça do nosso grupo e está passando por um momento difícil. Mandamos muita força a ele”, comentou o jogador.
Após a triste notícia, a Associação de Futebol da Argentina (AFA) e vários clubes do país expressaram suas condolências nas redes sociais, reafirmando a relevância de Russo na história do futebol argentino.
Miguel Ángel Russo deixa um legado importante no esporte e será lembrado por sua dedicação e conquistas. E você, o que pensa sobre o impacto que ele teve no futebol argentino? Compartilhe suas opiniões.
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