Na manhã de segunda-feira, dia 13, a libertação de 48 reféns, em sua maioria israelenses, mantidos pelo Hamas em Gaza será iniciada. A informação foi confirmada por Osama Hamdan, um dos altos dirigentes do grupo palestino. Ele reiterou que a troca de prisioneiros vai ocorrer conforme acordado, e que não há novidade sobre o processo.
Após a liberação dos reféns, Israel deverá libertar cerca de 2 mil prisioneiros palestinos. Esse acordo faz parte da primeira fase do cessar-fogo firmado entre as partes, mediado pelos Estados Unidos.
Neste fim de semana, Israel começou a transferência de prisioneiros palestinos para duas prisões, incluindo Ofer, na Cisjordânia, e Ketziot, no deserto de Negev, como parte desse acordo. Os 250 prisioneiros ficarão nessas unidades até que as autoridades israelenses decidam sobre os próximos passos para garantir o retorno dos reféns.
O anúncio da troca de prisioneiros ocorre quase dois anos após o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, que levou a uma ofensiva israelense em Gaza, resultando na morte de mais de 67 mil palestinos. Apesar do cessar-fogo implementado na última sexta-feira, o Hamas se mostrou preparado para retomar a luta, caso os confrontos voltem a ocorrer, conforme mencionou Husam Badran, um dos dirigentes do grupo.
Badran também afirmou que o Hamas não participará da assinatura formal do acordo de paz em encontro no Egito, onde líderes internacionais se reunirão para discutir a implementação do cessar-fogo. Ele destacou que a proposta de desarmamento prevista por Donald Trump não será aceita pelo grupo, considerando-a não negociável.
Enquanto isso, uma delegação dos Estados Unidos, composta por líderes como o almirante Brad Cooper e o enviado especial Steve Witkoff, visitou Gaza para planejar a próxima fase da trégua. Na sequência, eles se dirigiram a Tel Aviv para uma vigília em homenagem aos reféns israelenses ainda em cativeiro, onde foram recebidos com aplausos pela multidão.
Essa situação complexa continuará a exigir atenção internacional e diálogo para se alcançar uma resolução duradoura. O que você acha sobre os desdobramentos desse acordo? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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