No último encontro do Pleno do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), o desembargador Jatahy Fonseca levantou questões sobre as eleições internas da Corte. Ele destacou que vários desembargadores, incluindo ele mesmo, Jose Edivaldo Rocha Rotondano e Ivone Bessa, estão na corrida pela presidência. Jatahy alertou que reconhecer publicamente apenas um candidato pode ser injusto, pois todos têm contribuições significativas.
Ele elogiou a atuação da desembargadora Ivone Bessa à frente da Primeira Turma Criminal, chamando-a de competente e produtiva. Jatahy também compartilhou suas próprias realizações na Unicorp, onde, com apoio da presidência, foram criadas quase 95 mil vagas e implementadas cerca de mil ações, incluindo parcerias com instituições como a FGV e a UFBA.
Além disso, ele mencionou outros nomes de destaque no Judiciário baiano e sugeriu que uma sessão especial fosse realizada para que todos os candidatos pudessem apresentar suas contribuições de maneira justa, sem ocupar o tempo daqueles que não têm interesse no assunto.
A presidente do tribunal, desembargadora Cynthia Maria Pina Resende, respondeu às colocações de Jatahy, explicando que seus cumprimentos ao desembargador Rotondano, que também é conselheiro do CNJ, se referem ao apoio que ele dá ao tribunal em nível nacional e não a preferências eleitorais. Ela destacou que costuma parabenizar publicamente todos os que fazem um bom trabalho.
Jatahy também apontou a necessidade de uma reestruturação na distribuição de recursos entre os gabinetes. Ele argumentou que o sistema atual é injusto, pois os membros do órgão especial—principalmente na área criminal—têm dificuldades com questões administrativas e funcionais, para as quais seus assessores não estão preparados.
Para resolver essa sobrecarga, Jatahy sugeriu aumentar a quantidade de assessores do órgão especial, em vez de manter a atual distribuição que considera excessiva.
O debate acalorado no TJ-BA mostra que a disputa pela presidência da Corte é mais do que uma questão de cargos; é sobre reconhecer o trabalho de todos os magistrados. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários.
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