Um crime brutal ocorrido em 2009 ainda repercute na região. O ex-ministro do TSE José Guilherme Villela, sua esposa Maria Carvalho Villela e a empregada da família, Francisca Nascimento da Silva, foram encontrados mortos em seu apartamento, na Superquadra 113 Sul. As vítimas apresentaram 78 facadas e estavam em estado avançado de decomposição.
Na madrugada de 15 de outubro de 2025, Francisco Mairlon Barros Aguiar, condenado por sua participação no crime, foi libertado após 15 anos na prisão. Embora tenha sido inicialmente sentenciado a 55 anos, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou a condenação devido a irregularidades durante o processo.
O caso se complicou ainda mais em agosto de 2016, quando a delegada responsável pela investigação, Martha Geny Vargas Borraz, foi condenada a mais de 16 anos de prisão. Ela foi acusada de manipular evidências, o que resultou na condenação de inocentes, incluindo o ex-porteiro do prédio e seu sobrinho.
Quem cometeu os crimes?
Em setembro deste ano, o STJ também anulou a condenação da arquiteta Adriana Villela, filha do casal, que havia sido acusada de ser a mandante do crime. O tribunal identificou cerceamento da defesa e decidiu que o processo deve reiniciar para coleta de novas provas. Ela continua como ré no caso, diferente de Mairlon, que teve a acusação arquivada.
Os executores do crime, Leonardo Campos e Paulo Cardoso, permanecem presos. Leonardo recebeu uma pena de 60 anos, enquanto Paulo foi condenado a 62 anos e um mês de reclusão, além de uma multa de 20 dias.
Esse trágico episódio, que abalou a região, ainda levanta questões sobre a segurança pública e a justiça no Brasil. E você, o que pensa sobre o desfecho desse caso? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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