Na última quinta-feira (16), a Polícia Civil deflagrou a Operação Primus, que já resultou na prisão de sete acusados. O principal alvo da operação foi detido em um hotel em Lençóis, na Chapada Diamantina. Outros três suspeitos foram presos em Conceição da Feira e Feira de Santana.
Entre os detidos em Feira de Santana estão o empresário e ex-candidato a prefeito de Iaçú, Jau Ribeiro, e um de seus filhos. A operação foi conduzida pelo Departamento de Repressão e Combate à Corrupção, ao Crime Organizado e à Lavagem de Dinheiro (Draco-LD) e incluiu a execução de mandados nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
Durante as ações, as autoridades apreenderam três pistolas, uma submetralhadora, carregadores, munições, além de cerca de dez veículos de alto padrão. A investigação indica que o grupo é suspeito de operar uma rede criminosa dedicada à adulteração e comercialização irregular de combustíveis, com conexão a aproximadamente 200 postos de gasolina. A polícia já pediu à Justiça o bloqueio de R$ 6,5 bilhões em bens e valores associados aos investigados.
O delegado-geral adjunto da Polícia Civil da Bahia, Jorge Figueiredo, informou que há indícios de links dos investigados com a facção criminosa PCC. “Identificamos cerca de 200 postos vinculados a um grupo criminoso atuando na adulteração e comercialização irregular de combustíveis, com conexões interestaduais e indícios de ligações com o PCC”, destacou o agente.
As operações foram realizadas em oito municípios da Bahia, incluindo Feira de Santana, Conceição do Jacuípe, Alagoinhas, Morro do Chapéu, Itaberaba, Iaçú, Lençóis e Conceição da Feira, além de São Paulo e Rio de Janeiro. O principal objetivo da Operação Primus é desarticular uma organização criminosa que usa o setor de combustíveis para a lavagem de dinheiro e a ocultação patrimonial.
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