Nesta quarta-feira (15), Lima, a capital do Peru, foi palco de intensos protestos que deixaram uma pessoa morta e mais de 100 feridas. A situação é um reflexo da profunda insatisfação entre os moradores, causada pela crise institucional e pela crescente insegurança no país. A destituição da presidente Dina Boluarte, por sua vez, agravou ainda mais a instabilidade política.
Os manifestantes tomaram as ruas para expressar sua revolta contra a corrupção, a impunidade e a deterioração da segurança. As manifestações ocorreram em pontos centrais da cidade, como nas proximidades do Congresso, onde os protestos se tornaram violentos. Em resposta, a polícia utilizou gás lacrimogêneo e armas de fogo para dispersar a multidão.
A morte confirmada foi a de um jovem, com idade estimada entre 25 e 35 anos. Muitos dos feridos foram vítimas de balas perdidas ou dos efeitos do gás lacrimogêneo. Organizações de direitos humanos levantaram sérias preocupações sobre a atuação da polícia, denunciando o uso excessivo de força, prisões arbitrárias e agressões a jornalistas que cobriam os eventos.
O governo peruano reconheceu os incidentes e anunciou a abertura de uma investigação para apurar as circunstâncias da morte e identificar os responsáveis. O novo governo, liderado por José Jerí até as eleições de 2026, enfrenta o desafio de conter o aumento da violência e recuperar a confiança da população.
Esse é um momento crítico para o Peru. Como os moradores veem sua situação se desdobrar? Deixe sua opinião nos comentários. Sua voz é importante nesse debate.

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