O chanceler da Argentina, Gerardo Werthein, anunciou sua renúncia ao presidente ultraliberal Javier Milei apenas quatro dias antes das eleições legislativas. A informação foi divulgada nesta quarta-feira, 22. A renúncia foi formalizada na noite de terça-feira, com efeitos a partir de segunda-feira, 27. Essa mudança no gabinete ocorre em um cenário de instabilidade financeira e uma contínua corrida cambial.
Werthein assumiu o cargo em outubro de 2024, sucedendo Diana Mondino, que foi removida após apoiar o levantamento do bloqueio dos Estados Unidos a Cuba nas Nações Unidas. Durante seu tempo como chanceler, Werthein buscou uma aproximação com os EUA e Israel, considerados aliados estratégicos por Milei.
Nos últimos dias, Werthein enfrentou críticas nas redes sociais, especialmente após a reunião bilateral entre Milei e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em 14 de outubro, que não teve os resultados esperados. Apesar de contar com o apoio financeiro do governo Trump, as dificuldades econômicas persistem, causando tensão na política interna argentina.
Essa renúncia levanta questões sobre o futuro do governo Milei e a estabilidade política da Argentina. Com as eleições se aproximando, a localidade observa atentamente as mudanças que estão por vir.
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