O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) decidiu condenar Marcos Dantas, ex-professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por comentários realizados contra Vicky, a filha do empresário Roberto Justus e da modelo Ana Paula Siebert. O caso teve início em julho, quando uma imagem de Vicky, de 5 anos, segurando uma bolsa de grife, ganhou destaque nas redes sociais.
A postagem sugeria que o item tinha um valor de R$ 14 mil. Na época, Dantas comentou: “Só a guilhotina…”, o que gerou grande repercussão. Após o alvoroço nas redes sociais, Justus e Siebert se manifestaram em um vídeo, afirmando que comentários que incitam a violência são inaceitáveis e anunciaram que tomariam medidas legais.
Em sua defesa, Dantas alegou que utilizou a palavra ‘guilhotina’ como uma metáfora. Ele afirmou que se referia a um evento histórico, a Revolução Francesa, para comentar sobre desigualdade social. No entanto, isso não evitou a condenação. O juiz determinou que ele pague R$ 150 mil, divididos em três valores de R$ 50 mil, junto com honorários e custas judiciais.
A UFRJ se posicionou contra os comentários do professor, ressaltando que não aceita discursos que promovam a violência. A universidade repudiou qualquer expressão que possa agredir ou incitar ódio.
Esse episódio levanta questões sobre a responsabilidade nas redes sociais e o impacto das palavras. Marcos Dantas parece ter feito um alerta sobre problemas sociais que afetam a todos, mas o modo como se expressou repercutiu de forma negativa, resultando em suas consequências legais.
O que você acha sobre o caso? Acha que a metáfora foi infeliz ou defende o direito à livre expressão, mesmo quando polêmica? Compartilhe sua opinião nos comentários.
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