Na última quinta-feira, 23 de outubro, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou que está preparado para autorizar ações terrestres contra cartéis de drogas na América Latina. Essa medida pode intensificar as tensões diplomáticas com diversos países da região, especialmente com o México, a Colômbia e a Venezuela. Durante uma coletiva de imprensa com ministros e secretários, Trump declarou que os cartéis representam “o Estado Islâmico do hemisfério ocidental” e que tomará “todas as medidas necessárias” para impedir a entrada de drogas nos EUA.
Embora não tenha mencionado diretamente a Venezuela ou a Colômbia, Trump já havia abordado esses países em discursos anteriores. Ele justificou operações militares recentes no Caribe e no Pacífico, onde embarcações suspeitas foram destruídas pelas forças dos Estados Unidos. O presidente também falou sobre o envio de forças federais a Washington D.C., afirmando que isso ajudou a reduzir a criminalidade na cidade. Ele expressou a intenção de ampliar essas ações para outras cidades com altos índices de violência, como Chicago e alguns municípios da Califórnia.
Essas declarações geram preocupações sobre um possível aumento da tensão entre Washington e governos latino-americanos envolvidos na produção e exportação de drogas, como Peru, Bolívia, Colômbia e Venezuela. Essa situação coloca o Brasil em uma posição diplomática delicada, especialmente com a expectativa de um encontro entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Donald Trump, previsto para o próximo domingo, embora ainda não conste na agenda oficial da Casa Branca.
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