A megaoperação policial no Rio de Janeiro, ocorrida ontem, tornou-se o foco das manchetes internacionais. Durante a ação, que reuniu cerca de 2.500 policiais, mais de 60 pessoas morreram, incluindo quatro agentes de segurança. O evento foi marcado por confrontos intensos nos complexos do Alemão e da Penha, gerando uma sensação de “guerra” na cidade.
Na cobertura da operação, o jornal britânico The Guardian descreveu o Rio como “em guerra”, chamando o dia de ontem de “o pior em termos de violência” na história local. A publicação destacou uma declaração do governador Cláudio Castro, que caracterizou a situação como um combate ao “narcoterrorismo”.
A agência Reuters também abordou o contexto da operação, que ocorreu antes da cidade sediar preparativos para a COP30, a cúpula climática da ONU. Enquanto isso, na Argentina, os jornais Clarín e La Nación se referiram aos eventos como “cenas de guerra”, enfatizando a resposta armada dos criminosos, que incluiu tiroteios pesados e a utilização de drones.
Em Portugal, o Público destacou a inovação dos criminosos, que usaram drones para atacar as forças de segurança. A rádio francesa RFI contextualizou a operação com dados sobre a crescente violência na cidade, e o espanhol El País focou na magnitude dos tiroteios.
O objetivo da megacampanha era cumprir 100 mandados de prisão e conter a expansão do Comando Vermelho na região. Entre os presos estavam algumas lideranças do grupo, como Thiago do Nascimento Mendes, conhecido como “Belão do Quitungo”, e Nicolas Fernandes Soares, apontado como operador financeiro para um dos chefes da facção.
A violência no Rio de Janeiro levantou questionamentos sobre a eficácia do combate ao crime organizado e os desafios enfrentados pela segurança pública na cidade. O que você pensa sobre a situação atual e as abordagens adotadas para lidarmos com a criminalidade? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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