Trump diz que assinará acordo comercial com a China “muito em breve”

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, revelou a jornalistas que um acordo comercial com o líder chinês, Xi Jinping, está próximo de ser assinado. Durante uma conversa a bordo do Air Force One, na madrugada de quinta-feira, Trump afirmou que os detalhes da negociação serão conhecidos em breve.

As declarações surgiram logo após um encontro bilateral com Xi em Busan, Coreia do Sul. Trump comentou: “Não temos muitos grandes obstáculos. Temos um acordo. Vamos renegociá-lo anualmente, mas acredito que ele terá um bom tempo de duração.” O presidente também mencionou que o contrato terá duração de um ano, com a possibilidade de prorrogação.

Após reuniões importantes, incluindo uma com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Trump retornou aos Estados Unidos otimista em relação ao acordo. Ele descreveu seu encontro com Xi como “incrível” e destacou o compromisso da China em combater o comércio ilícito de produtos químicos, especialmente fentanil.

Novas tarifas

Trump anunciou que reduzirá a tarifa de 20% sobre importações chinesas devido ao fentanil, estabelecendo uma nova taxa de 10%. Além disso, o acordo deve incentivar a China a retomar as compras de soja dos EUA e garantir a continuidade das exportações de minerais raros.

Guerra comercial

  • Desde 2024, a rivalidade entre os dois países evoluiu de um conflito tarifário para uma batalha pela hegemonia tecnológica.
  • Os EUA têm aumentado os controles sobre exportações de chips de inteligência artificial, enquanto a China limita a venda de minerais essenciais.
  • A Casa Branca ameaça impor tarifas de até 155% sobre produtos chineses se não houver acordos.
  • Trump busca reconquistar a credibilidade após um mês de paralisações no governo, enquanto Xi parece fortalecido no cenário internacional.

Negociação comercial

O encontro recente pode ser visto como um esforço para reposicionar as relações entre Washington e Pequim diante de crises internas e interesses globais conflitantes. Trump está em busca de um acordo que diminua tarifas e alivie a pressão política que a guerra comercial impôs a agricultores e industriais americanos. Por outro lado, Xi chega ao diálogo em um momento de fortalecimento, já que a China tem ampliado sua influência na Ásia, África e América Latina.

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