A ação penal que resultou na condenação da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) foi finalizada no Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira, 30 de outubro. Ela foi considerada culpada pelos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal, após perseguir um jornalista armado em São Paulo, vésperas do segundo turno das eleições de 2022.
Com a decisão do STF, o ministro relator, Gilmar Mendes, pode iniciar a execução da pena, uma vez que não há mais recursos disponíveis. A condenação ocorreu em agosto, quando Zambelli recebeu uma pena de 5 anos e 3 meses de prisão, em regime semiaberto, além de multa e perda do mandato.
Atualmente, a deputada está presa na Itália, aguardando o processo de extradição para o Brasil. Ela também foi condenada em um outro processo referente à tentativa de invasão do sistema do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), onde foi sentenciada a 8 anos de prisão. Este julgamento já transitou em julgado em junho.

Fuga e Prisão na Itália
Logo após sua condenação, Zambelli deixou o Brasil. Em 3 de junho, ela anunciou publicamente que havia saído do país, mas informações indicam que sua partida ocorreu em 25 de maio, atravessando a fronteira entre Foz do Iguaçu (PR) e Puerto Iguazú (Argentina). De lá, seguiu de carro até Buenos Aires e, em seguida, embarcou para um destino fora da América do Sul.
A deputada não resistiu à abordagem policial quando foi presa na Itália. De acordo com o líder do PL na Câmara, Sostenes Cavalcante (RJ), Zambelli apresentou-se espontaneamente às autoridades italianas e solicitou asilo político para evitar a extradição.
Apesar da condenação pelo STF, a deputada não tinha restrições para viajar, pois o Supremo havia liberado seu passaporte e não impôs limitações durante a fase de apelação.
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