A oitava fase da Operação Overclean, realizada pela Polícia Federal (PF) nesta sexta-feira, ampliou as investigações sobre um esquema de desvios em contratos públicos envolvendo fraudes licitatórias, corrupção e lavagem de dinheiro. A ação abrangeu quatro estados: Distrito Federal, São Paulo, Tocantins e Goiás, visando nomes com histórico na gestão pública e influência política.
Entre os novos alvos estão:
- Éder Martins Fernandes: ex-secretário executivo de Educação do Tocantins, reconhecido como um dos responsáveis por direcionar contratos e auxiliar na liberação de recursos públicos, tendo atuado em convênios sob investigação.
- Claudinei Aparecido Quaresemin: ex-secretário extraordinário de Parcerias e Investimentos do Tocantins, suspeito de facilitar a participação de empresas ligadas ao grupo investigado nas licitações do estado.
- Luiz Cláudio Freire de Souza França: advogado e atual secretário nacional do Podemos, é apontado como articulador na conexão de interesses privados ao núcleo político da organização criminosa.
- Itallo Moreira de Almeida: ex-diretor administrativo da Secretaria Municipal de Educação de Goiânia, investigado por envolvimento no direcionamento de contratos e na prestação de contas fraudulenta.
O foco desta fase
A nova fase da Overclean se concentra nas fraudes praticadas em Tocantins, estado onde, segundo as apurações, houve desvios sistemáticos em contratos com recursos federais. A investigação encontrou indícios de benefícios financeiros ocultos, superfaturamento e o uso de empresas de fachada para drenar verbas públicas.
O contexto do esquema
Até o momento, a Overclean já contabiliza contratos suspeitos que somam R$ 1,4 bilhão e seus desdobramentos afetam figuras políticas de destaque em todo o país. Os investigados podem enfrentar acusações de organização criminosa, corrupção ativa e passiva, fraude em licitações, peculato e lavagem de dinheiro, conforme ordens expedidas pelo Supremo Tribunal Federal.
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