Paraná Pesquisas: Quase 70% dos cariocas são a favor da megaoperação nos complexos do Alemão e da Penha

Uma recente pesquisa da Paraná Pesquisas revela que quase 70% dos cariocas apoiam a megaoperação da Polícia Militar nos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte do Rio de Janeiro. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (31) e mostram que, dos 800 moradores entrevistados no dia 30 de outubro, 69,6% estão a favor das ações, enquanto 25,8% se opõem e 4,6% não souberam responder.

Quando questionados sobre a realização de mais operações como a da última terça-feira (28), que se tornou a mais letal da história do Brasil, 67,9% dos entrevistados disseram apoiar novas ações policiais. Somente 26,6% foram contra, e 5,5% não opinaram.

Ao avaliar o impacto dessas operações no combate à criminalidade, 53,1% acreditam que estão ajudando a reduzir a violência. Por outro lado, 41,6% disseram que as operações estão agravando a situação. Outros 5,3% não responderam.

A pesquisa também questionou a atuação dos policiais durante a megaoperação. Para 60,1% dos cariocas, não houve exageros por parte das forças policiais. Já 29,4% apontaram que sim, houve exageros, e 7,0% consideraram essa questão parcial. Outros 3,5% não souberam responder.

DESDOBRAMENTOS POLÍTICOS

Os moradores também avaliaram a atuação do governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em relação à segurança pública. Entre os entrevistados, 33,4% consideram a gestão de Castro positiva, sendo 14,0% “ótima” e 19,4% “boa”. Por outro lado, 32,5% a veem como negativa, com 8,1% a considerando ruim e 24,4% péssima. Outros 30,6% classificaram as políticas como “regulares”, enquanto 3,5% não souberam opinar.

Em relação a Lula, a maioria dos cariocas vê as políticas federais de segurança pública de forma negativa. Cerca de 56,1% consideram sua atuação insatisfatória, com 45,0% a definindo como “péssima” e 11,1% como “ruim”. Somente 26,5% a veem como “regular”, enquanto 14,2% têm uma visão positiva, sendo 5,9% “ótima” e 8,3% “boa”. Outros 3,3% não souberam responder.