Os Estados Unidos declararam neste domingo (2) uma ajuda humanitária de três milhões de dólares, cerca de R$ 16 milhões, para os moradores de Cuba impactados pelo Furacão Melissa. O furacão atingiu várias províncias no leste da ilha, causando numerosos estragos.
O Escritório de Assuntos do Hemisfério Ocidental do governo americano anunciou que a ajuda será coordenada em colaboração com a Igreja Católica. “Estamos distribuindo a ajuda diretamente aos cidadãos do leste de Cuba, que foram severamente afetados pela devastação do furacão”, informou o Escritório em uma postagem no X.
Melissa, que durante a semana causou destruição em grande parte da Jamaica, também impactou o leste de Cuba, além de provocar inundações no Haiti, resultando em cerca de 60 mortes no Caribe. O governo cubano evacuou mais de 700.000 pessoas como medida de precaução, e até agora não registrou mortes. No entanto, diversas províncias sofreram danos significativos, como a destruição de casas, cortes de energia e perda de colheitas.
Historicamente, a Igreja Católica tem funcionado como mediadora em diálogos entre Cuba e os Estados Unidos. Este anúncio ocorre em um contexto complexo, já que Washington, há décadas, mantém um embargo econômico contra a ilha. Recentemente, o ex-presidente Joe Biden retirou Cuba da lista de “patrocinadores do terrorismo”, mas Donald Trump reinstituiu a medida logo em seu mandato.
Além de Cuba, as equipes de ajuda humanitária dos Estados Unidos também foram mobilizadas para outros países do Caribe, como República Dominicana, Jamaica, Bahamas e Haiti. O secretário de Estado, Marco Rubio, reafirmou que Cuba está incluída nesta iniciativa de ajuda. Outros países, como Venezuela e México, já enviaram apoio à ilha, além de agências da ONU.
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