O tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro, foi liberado da tornozeleira eletrônica nesta segunda-feira (3/10). A autorização foi concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após quase dois anos de monitoramento.
Assim que deixou a audiência, Cid já não usava o dispositivo. Agora, ele deve iniciar o cumprimento da pena de dois anos pela sua participação na tentativa de golpe de Estado.
Cid foi julgado em 12 de setembro, juntamente com Bolsonaro e outros aliados, em um processo que investiga os planos Golpistas. Ao contrário do ex-presidente e outros condenados, ele recebeu uma pena mais leve por ter colaborado com a Justiça por meio de um acordo de delação premiada. Isso resultou numa condenação a dois anos de reclusão em regime aberto.

Mauro Cid deixa audiência no STF sem tornozeleira eletrônica
Trama golpista
Cid tem um papel importante nas investigações da Operação Kit Preta. A partir do conteúdo encontrado em seu celular, a Polícia Federal acessou a chamada “minuta do golpe”, que lançou luz sobre as investigações.
O plano, conhecido como “Copa 2022”, tinha como objetivo tentar reverter o resultado das eleições presidenciais daquele ano para impedir a posse de Luiz Inácio Lula da Silva e manter Bolsonaro no poder.
Delação premiada
No acordo de delação firmado com o STF em setembro de 2023, Cid revelou detalhes sobre o plano golpista e indicou os principais envolvidos. Ele também mencionou que Bolsonaro ordenou o monitoramento do ministro Alexandre de Moraes, do STF.
O desfecho do caso levanta questões sobre as consequências legais e políticas na região. O que você pensa sobre a decisão do STF e o papel de Mauro Cid na trama? Deixe sua opinião nos comentários.

                                    
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