O Spotify está no centro de uma nova ação judicial nos Estados Unidos, acusada de ignorar redes de “bots” que aumentariam artificialmente o número de reproduções de artistas famosos, como Drake, em detrimento de músicos menos conhecidos. O processo foi protocolado no último domingo (2) por RBX, rapper e primo de Snoop Dogg. A ação alega que o artista canadense teria recebido milhões de dólares em royalties provenientes de reproduções fraudulentas, enquanto o Spotify se aproveitaria da situação para parecer ter mais usuários ativos do que realmente possui.
No documento, a reclamação destaca que o streaming fraudulento tem um grande impacto financeiro negativo sobre artistas legítimos, compositores e produtores. Dados apontam que bilhões de reproduções falsas estão associadas às músicas de Drake, que é descrito como “o artista mais reproduzido de todos os tempos”.
O Spotify é o único réu mencionado nesta ação, que não envolve Drake por má conduta. A empresa é acusada de não se esforçar o suficiente para combater a fraude. O modelo de pagamento da plataforma, que se baseia em um fundo central de receitas provenientes de assinaturas e publicidade, significa que números inflacionados de grandes artistas podem reduzir a parte que cabe a músicos independentes.
Em resposta às alegações, um porta-voz do Spotify declarou que a empresa não comenta processos em andamento, mas negou qualquer benefício devido a práticas fraudulentas. Ele ressaltou que a plataforma investe em tecnologia de ponta para proteger os pagamentos aos artistas, com medidas rigorosas para eliminar reproduções falsas e impor sanções.
Essa situação acende um debate relevante sobre a transparência na indústria da música digital e os desafios enfrentados por artistas menos conhecidos. O que você acha sobre as práticas do Spotify? Compartilhe sua opinião nos comentários!

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