A Bahia se prepara para um novembre repleto de justiça. Serão cerca de 600 sessões do Tribunal do Júri, programadas em todo o estado, como parte do “Mês Nacional do Júri”. O evento foi oficialmente inaugurado na segunda-feira (3), no Fórum Ruy Barbosa, em Salvador, com a presença de importantes autoridades do Sistema de Justiça, entre elas o ministro Edson Fachin, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Além de Fachin, o evento contou com a participação do procurador-geral de Justiça da Bahia, Pedro Maia, do governador Jerônimo Rodrigues, da presidente do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA), desembargadora Cynthia Resende, e de outros magistrados e secretários.
Pedro Maia ressaltou a importância do Tribunal do Júri como um pilar da justiça e da democracia. Ele afirmou que a atuação do Ministério Público se baseia na defesa da vida e na responsabilização de quem viola esse direito. Maia declarou ainda que o mutirão reforça o compromisso institucional em oferecer respostas efetivas à sociedade e fortalecer a confiança nas instituições de justiça.
Em sua fala, o ministro Edson Fachin destacou que a iniciativa demonstra a necessidade de um processo justo e que valoriza a defesa. Ele aditou que os dados do mutirão não representam apenas números, mas uma significativa melhoria na justiça penal brasileira. Para Fachin, o mutirão é um passo necessário no combate à morosidade processual.
A desembargadora Cynthia Resende explicou que o “Mês Nacional do Júri” mobiliza tribunais de todo o Brasil, focando no julgamento de crimes dolosos contra a vida. Ela informou que a Bahia será o segundo estado do país em número de julgamentos, enfatizando que o Tribunal do Júri simboliza a participação popular na administração da justiça. A desembargadora mencionou ainda a parceria essencial com o Ministério Público e outras instituições para garantir uma justiça mais eficaz.
O governador Jerônimo Rodrigues elogiou os esforços conjuntos das instituições envolvidas. O objetivo é reduzir o número de processos pendentes e acelerar a tramitação das ações penais. Entre os dias 3 e 7 de novembro, também acontece a “Semana Nacional de Conciliação 2025”, com mutirões na capital e no interior para promover a resolução consensual de conflitos, em uma ação coordenada pelo CNJ.
Esse esforço conjunto visa transformar o sistema de justiça, garantindo não apenas mais celeridade, mas também uma maior confiança da população nas instituições. O que você acha dessa iniciativa? Compartilhe suas opiniões nos comentários!

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