Motorista de app atacado com canivete no DF recebe alta da UTI

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Elias Alves dos Santos Filho, motorista de aplicativo, recebeu alta da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Regional de Ceilândia na última segunda-feira. Ele estava internado após ser brutalmente atacado com golpes de canivete no pescoço por um passageiro durante uma corrida.

A esposa de Elias, Synara de Albuquerque Santos, compartilhou a boa notícia. Ela afirmou que, apesar de ainda estar internado, Elias apresenta melhoras significativas a cada dia. “Para nossa alegria e gratidão, ele recebeu alta da UTI na segunda-feira, mas segue em recuperação”, disse Synara.

Após acordar do coma, Elias precisou ser sedado e entubado duas vezes devido à agitação provocada pelo trauma. “Como família, não tivemos condições emocionais de comunicar tudo o que estava ocorrendo naquele momento,” explicou. No entanto, no domingo, uma nova tentativa de remoção do tubo foi bem-sucedida, e ele conseguiu respirar com 50% de oxigênio, levando à sua alta da UTI.

Carro motorista por app

Elias havia conduzido uma corrida até Águas Lindas de Goiás e estava prestes a aceitar um novo pedido quando o ataque ocorreu. O agressor, um homem de 41 anos, justificou sua ação ao afirmar que temia ser assaltado. Segundo ele, o motorista alterou o trajeto, e um carro começou a seguir o veículo, o que o fez acreditar que estava em perigo. Em um ato desesperado, o passageiro sacou um canivete e golpeou Elias repetidamente.

Mesmo ferido, Elias conseguiu dirigir até o hospital, mas acabou perdendo o controle do carro e batendo contra um poste em frente à unidade. Ele foi rapidamente socorrido. A investigação revelou que o suspeito havia consumido bebida alcoólica após uma confraternização familiar e que a corrida era um pedido de seu irmão.

Policiais militares encontraram Elias ferido e seu carro acidentado durante uma patrulha na madrugada de domingo. O passageiro fugiu e se escondeu em uma área de mata, de onde enviou mensagens confessando o esfaqueamento. No dia seguinte, ele descartou as roupas manchadas de sangue e fugiu novamente. As peças foram recuperadas pelos investigadores.

O suspeito se apresentou na delegacia acompanhado de advogados e admitiu o crime, embora insistisse que agiu por medo, afirmando ter “reagido instintivamente” ao acreditar que corria risco de assalto.

Esse caso chocante levanta questões sobre a segurança de motoristas de aplicativo e os limites do medo em situações extremas. O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários.

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