A Bahia contabilizou até 1º de novembro deste ano um total de 30.574 casos prováveis de dengue. De acordo com a Secretaria de Saúde do Estado (Sesab), esse número representa uma redução de 86,7% em comparação ao mesmo período de 2024. Além disso, foram identificados 2.372 casos prováveis de chikungunya, com uma queda de 85,5%, e 299 casos de zika, que representa uma diminuição de 73,86% em relação ao ano anterior.
Esses dados foram divulgados após o início, na última segunda-feira (3), de uma série de ações focadas no combate ao mosquito Aedes aegypti. As atividades, parte da Semana Nacional de Mobilização contra a Dengue promovida pelo Ministério da Saúde em todo o país, são coordenadas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica (Divep) da Sesab. A intenção é envolver municípios, escolas, agentes de saúde e lideranças locais em uma ampla campanha de prevenção e conscientização.
Um dos pontos altos dessa mobilização será o Dia D Nacional, que acontecerá no próximo sábado (8). Durante esse dia, diversas localidades da Bahia realizarão mutirões de limpeza, inspeções domiciliares, ações educativas e caminhadas. O tema da campanha é “Não dê chance para Dengue, Zika e Chikungunya”, incentivando a população a reservar um tempo da semana para eliminar criadouros e interromper o ciclo de transmissão do mosquito.
Apesar da redução nos índices, a diretora da Divep, Márcia São Pedro, alerta para a importância de manter a vigilância. Ela destaca que, embora as medidas de prevenção mostrem resultados, é preciso continuar atento, especialmente com o aumento das temperaturas que favorece o surgimento de novos focos. “A dengue é uma doença que se combate todos os dias, com o envolvimento de toda a sociedade”, enfatiza.
O governo da Bahia alocou cerca de R$ 20 milhões para apoiar diretamente os municípios. Esse investimento será usado na compra de equipamentos, veículos para o combate às endemias e materiais de prevenção.
A mobilização concentra esforços em cidades com situação de epidemia ou alerta, como Vitória da Conquista, Ilhéus, Porto Seguro, Feira de Santana e outras. A secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, ressalta a importância da colaboração entre os diferentes níveis de governo e da participação contínua da população. “O combate ao mosquito começa em casa e depende da mobilização de todos”, conclui.
Essas ações são parte de um esforço contínuo do estado para implementar um modelo de vigilância preventiva, reduzindo riscos de novas epidemias e fortalecendo o controle das arboviroses. Como você tem contribuído para esse combate em sua região? Compartilhe sua opinião nos comentários.

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