Perigoso e procurado nos EUA: quem é o brasileiro que ameaçou Trump

Publicado:

compartilhe esse conteúdo

Thiago Decarvalho, um brasileiro de 26 anos, é alvo de um mandado de busca nos Estados Unidos após estar envolvido em tentativas de ataque na cidade de Marlborough, Massachusetts. As autoridades locais pediram ajuda da população para localizá-lo, qualificando-o como perigoso.

Thiago, residente em Goiânia e estudante de psicologia, frequenta frequentemente bibliotecas na região para acessar a internet. A polícia alertou que ele pode estar alterando sua aparência, utilizando perucas para dificultar o reconhecimento.

As autoridades orientaram que quem o identificar não deve abordá-lo, mas entrar em contato imediatamente com a polícia.

O cartaz de “Pessoa Procurada” destaca a seriedade do caso, que envolve violências graves, elevando o nível de alerta sobre o paradeiro de Thiago. As investigações mostram que ele pode estar usando estruturas públicas para se manter ativo e conectado.

Veja o texto divulgado pela polícia dos EUA na íntegra:

O Departamento de Polícia de Marlborough está pedindo sua ajuda para localizar Thiago Decarvalho. Thiago esteve recentemente envolvido em um ataque violento. Atualmente, há um mandado de prisão contra ele.

Ele é descrito como um homem brasileiro, 26 anos, de porte físico magro e cabelos pretos encaracolados. Thiago pode estar usando uma peruca para disfarçar.

Se você tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Thiago, entre em contato com o Departamento de Polícia de Marlborough pelo telefone 508-485-1212.

Thiago é considerado perigoso, portanto, não se aproxime.

Operação Sentinel

A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Sentinel em resposta a mensagens eletrônicas enviadas por Thiago, que contêm conteúdo de ódio racial e antissemita, ameaçando Donald Trump e outras autoridades americanas. No dia seguinte, ele se dirigiu à Embaixada dos EUA em Brasília com uma mala, mas foi impedido de entrar.

Durante o cumprimento de um mandado de busca em Goiânia, os investigadores encontraram a frase “shoot to kill” (atire para matar) escrita na parede do quarto do suspeito. Esse achado reforça a motivação ideológica extremista por trás de suas ações.

A investigação é conduzida pela Divisão de Prevenção e Combate ao Extremismo Violento e tem como objetivo evitar que discursos de ódio se transformem em ações violentas.

Além de prevenir a violência, a ação busca identificar possíveis conexões de Thiago com grupos extremistas. A operação teve apoio do Ministério Público do DF e da Polícia Civil de Goiás.

As autoridades afirmaram que a operação tem caráter preventivo e investigativo, visando garantir a segurança da região e impedir que condutas extremistas ameacem a paz social. A Polícia Civil do DF continua as investigações, e novas diligências podem ocorrer.

O que você pensa sobre essa situação? Deixe sua opinião nos comentários e compartilhe suas reflexões.

Facebook Comments

Compartilhe esse artigo:

ÚLTIMAS NOTÍCIAS

CNJ recomenda cooperação entre tribunais para combater fraudes em descontos associativos do INSS

CNJ aprovou, por unanimidade, uma recomendação para que os tribunais do país adotem medidas coordenadas no enfrentamento de fraudes envolvendo descontos não autorizados...

OAB-BA vence ação no CNJ e garante transparência e prazos para advogados nas Turmas Recursais do TJ-BA

Meta descrição: CNJ promove ajustes no Regimento Interno das Turmas Recursais do TJ-BA para ampliar publicidade dos julgamentos, fixar prazos e fortalecer a...

Polícia Civil identifica um dos “piratas do jet-ski” que roubou casal

A Polícia Civil de São Paulo identificou um dos dois suspeitos de ataques a turistas na Baixada Santista, onde criminosos, operando como piratas,...